domingo, 26 de junho de 2011

So Far Away (parte 3)


Não foi por falta de tentativa, foi mesmo por falta de tempo. Ele ficou mesmo sem tempo para nada, sentia-se cansado, sentia-se mal mesmo, o trabalho ocupava-lhe muito tempo, e Lhe dedicaria todo o seu tempo possível, não parava de falar com ela. Ele deslocou-se à localidade onde Ela reside, para apenas estar com ela, a sentir nos seus braços, sentir os seus lábios. O amor estava ali, pressionado, mas estava. A necessidade de ambos quererem ser felizes, de ambos precisarem um do outro para serem felizes não chegou, aliás, não só não chegou como estragou tudo.

Estaria tudo a desmoronar, lentamente, mas o impacto em si foi doloroso, porque tudo já tinha começado, não era apenas um “Ele e Ela”, mas sim um “Eles”. Culpados? São todos, são Ele e Ela, porque cada acção estraga tudo hoje em dia, e Ele, inconscientemente, ficou sem saber como A perdera. Se ele A ama? Claro. Se ainda vale a pena um “Eles”?! Nada está a ser feito para tal.

Moral da História: Pensem, cada um tem a sua experiência de vida, e é assim que se perdem as melhores pessoas em muitos casos.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Não é uma fase, é a Fase Que Muda Tudo

Estou irritado. Desculpem, aliás, não têm de desculpar, nem de compreender, só compreende quem compreende, não quem quer apenas por querer. Afastado?! Com certeza que estou, estou a trabalhar agora, não há tempo para este blog, não há tempo para chamadas no telemóvel, para sms durante horas, não há cá facebook’s e coisas assim, nem vou pedir desculpas por tal. Tenho uma nova vida, e ando cansado física e psicologicamente por causa desta nova rotina. “Ah, só trabalhas 8 horas, como podes estar tão cansado?!” – Eu respondo a isso. Em dias em que entro ás 13:00 horas, tenho de acordar as 7:00 da manhã para tomar banho, desfazer a barba, vestir, comer, estes hábitos todos eu sei, são bem necessários e mesmo assim faço-os á pressa… Às 8:30 saio de casa, ando 1,5km a pé para ir apanhar um autocarro as 8:55, que vai dar uma enorme volta, entretanto lá adormeço a ouvir música no meu regressado iPod.
10:00h e lá chego a Caldas da Rainha, trago agora o computador portátil, este mesmo onde vos estou a escrever agora, e mesmo assim, fico 3 horas aqui. Até gosto, mas chega as 12:00h, e eu fico frustrado por duas razões: a primeira é porque falta uma hora por ir trabalhar, a segunda é porque até é frustrante estar no PC a estas horas em tempo de verão. As 13:00 horas, lá estão eu a entrar no trabalho, e faço as agoniantes 8 horas nesta semana que nem vou folgar e perder o concerto dos Avenged Sevenfold, cansado como acima referi, eu ainda tenho de desmontar esplanada, limpar coisas, meter correntes na esplanada, e fazer uma viagem de carro. Chego a casa por volta das 22:00/22:30 e sinto-me tão cansado, e do pouco tempo que dou, ainda levo por tabela por não dar mais. Esta é a minha nova rotina, desculpem se faço falta ou se vos incomoda a vida particular, mas esta é a minha nova vida particular.

Dedico a todos que atenciosamente compreendem mesmo, sem discussões e sem nada do género.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

My time is not running out, it just in pause


Cá vem um desabafo, dos grandes, Estou cansado, de tudo, não de todos, apenas de alguns. Alguns esses que não me compreendem, não querem entender que nem sequer tenho tempo para mim. Do que preciso eu? nada em especial, apenas uma pessoa com quem possa estar a meu lado, sempre que puder, sem medos, que me compreenda. Em um ano, será isso pedir muito?! Sim, é pedir demasiado, ninguém neste mundo o consegue ser sem pedir algo em troca. 
Que tenho eu em troca?! Amor, simpatia, coisas assim, nada fúteis, e ainda o meu pouco tempo disponível para falar, que é pouco infelizmente, nestes meses, para já, vai ser assim a minha vida. Não quero ninguém, apenas quero alguém.

domingo, 12 de junho de 2011

Happy endings are just untold stories


Iludam-se que algo vai durar para sempre quando o dizem a alguém, chorei, sofram, por isso não ter durado “para sempre”, é porque merecem, não fizeram o suficiente para tal. O Amor para sempre existe sim, não me venham com ideias que os tempos mudaram, que vivemos noutra época e as pessoas querem só sexo e sexo e mais sexo, e o amor, é zero. Isso não acontece. Mas também não usem a palavra casamento, ou o amor como um sem-abrigo da cidade de Lisboa, onde vos chama a atenção, falam dele, mas ignoram o seu verdadeiro valor, porque todos nós temos valor, por muita merda que se faça, por muita mentira que se diga, por muita atitude que se tenha, o importante é lutar pelo que se tem.

Ouvi uma música, da Dido, chamada Life for Rent (devem conhecer, serões de rádio há 10 anos atrás, claro que conhecem…), onde diz: “Nothing  I Have Is Truly Mine”. E a frase está mais que certa, por muito que a felicidade chegue a durar para sempre, nós não somos de alguém nem de ninguém, somos de nós próprios, e louco é aquele que ousa fazer tudo e mais algo para agradar a outra pessoa.

PS: Obrigado Sofia Esteves, pelo tema, inspiração e tudo mais.

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