segunda-feira, 30 de maio de 2011

We Will Rise Up?



Não se fala noutra coisa, a não ser em eleições, votos, campanhas, beijinhos ás senhoras peixeiras e de mercantes, e mais votos, sondagens, jovens a agredirem-se uns aos outros e serem detidos porque se acham uns “reis” no facebook, ao mostrar o quão orgulhosos estão, mas, vou mesmo falar das eleições. Querem saber o que acho? Não, não o vou dizer, vou referir os factos.
Vivemos num país onde ninguém se está a interessar no essencial disto tudo, o povo, a base de uma nação, todos nós, eu que estou a escrever, vocês que estão a ler, somos a base desta Nação, deste Povo, e temos uma geração de políticos que só se interessam em guerras partidárias. Até podem ser ideais e maneiras de conversar diferentes, mas de que serve isso tudo? A porcaria será sempre a mesma, pensa o Povo. E pensa bem, dai a consciência do voto, os 50 e tantos por cento de abstenção existentes em eleições anteriores, é gravíssimo, estamos em tempos negros, onde a solidariedade é pouca para os mais pobres, e os benefícios são maiores para os mais ricos.

Como uma frase de uma música de Muse diz: “Rise Up and take the power back”, é disso que todos nós precisamos de fazer, mostrar o que queremos não só através de um voto, mas através da voz, da vontade de um Povo, não se deixar rebaixar pelas guerras político-partidárias. 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

this Is'nt a Love Song



Hoje venho-vos falar da felicidade. Coisa mais porreira não? Pois é, hoje em dia já não se fala de felicidade como antes, não se trata da felicidade como antes, tanto como o amor, a felicidade mudou. Qual a percentagem de pessoas que gosta de uma outra pessoa pela sua maneira de ser, pela sua “alma”, o que lhe quiserem chamar, assim algo nada fútil, nada materialista, nada… cheio de futilidades misturadas?! Eu não sei responder, não conheço todas as pessoas do mundo, mas no meu círculo de NOVOS amigos (sim, os velhos foram-se, sobraram um ou dois, vai-se lá saber), há muitas pessoas que se interessam pelas não-futilidades (vamos tratar o determinado objecto de estudo assim), lá depois existe as aparvalhadas, que nem se consegue explicar, e as que sofrem por acreditarem em tudo, sofrem da sua própria inocência. Para todos os que estão a ler, apenas uma recomendação, a felicidade não tem de estar numa pessoa, se ficarem bem sozinhos e se dedicarem a vocês próprios, verão que a felicidade é inatingível a qualquer campo, é algo que depende de vocês, escolham-na.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Far Away (parte 2)


“Olha, tenho medo, medo de te perder, e que te tornes mais especial e me abandones, desculpa se me afeiçoei a ti, mas eu amo-te com todas as letras, não vou ficar assim, nem quero saber se estás com alguém, cheguei até aqui, não digo que lutarei, porque respeito demasiado tudo e todos, inconscientemente faço isso, mas eu por ti esperarei…” – E a espera toda resultou, aos poucos, com os seus desejos de que aquela relação acabasse, de que tudo aquilo tivesse fim, para Ele ser feliz. Ele foi egoísta, mas tornou o seu egoísmo no melhor porto de abrigo alguma vez existente na sua vida.
“Quando digo que faço tudo por ti, faço-o mesmo, não lanço as palavras ao ar, faço com que as sintas bem no teu íntimo, para que sintas que é real”. Algum tempo passou, e o medo é cada vez menos, e o sentimento cada vez maior, Ele não vai voltar atrás, e não sabe o que Ela quer, só não a vai pressionar, vai ser feliz, á maneira dele, com o pensamento de lhe dizer que ele não é como os outros, nem apenas mais um, mas sim O. (continua…)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Friends Will Be Friends


Hoje não venho continuar a história que comecei a contar no texto anterior, hoje venho falar-vos das pessoas que me fizeram crescer como pessoa. Esta ideia toda surgiu quando simplesmente estava a falar de andebol com não sei quem, e lembrei-me de muita coisa, foi como uma viagem no tempo, sinceramente, foi mesmo. As pessoas do qual vou falar, são especiais, deixaram marcas na vida como é óbvio, uns estão mais longe que os outros, mas não me importa, eles estavam lá sempre, e isso era o melhor que podia sentir naquela idade.

Essas pessoas, eu passo a dizer, são quem integrou a minha turma do 7º (repetição por ter chumbado por faltas) ao 9º ano, na escola do Cadaval (não sabem onde fica, googlem). Porque falo eu deles assim, agora nesta altura? Porque nunca lhes agradeci os sorrisos, as ajudas, os apoios, os melhores tempos da minha vida, onde ai sim não preocupava-me com o que acontecia, apenas deixava acontecer. Eles mudaram a minha vida para melhor, compreendi, senti, apercebi-me, ganhei coisas com eles que nunca pensei ganhar. A razão de gostar tanto deles é que, por muito que estejam longe, foram importantes na minha formação, porque eles eram o meu “meio-ambiente”, com quem estava mais tempo todos os dias e sabem que mais?! 

Eles fizeram-me a coisa mais importante, fizeram-me sentir que estava integrado na sociedade, finalmente me sentia respeitado. Mas acima de tudo, não ligavam aos meus defeitos, apenas sobrevalorizaram as minhas qualidades. A todos vocês, muito obrigado.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Far Away (parte 1)


Hoje vai ser diferente, vou contar uma história verídica, que conheço, e sim, antes que refilem comigo antes de acabarem o texto, pedi autorização a essa pessoa para escrever sobre a história dela. Era (mais) uma vez, duas pessoas, duas vidas distintas, totalmente diferentes uma da outra, que nunca frequentavam os mesmos sítios. Certo dia, Ele aborrecido da vida, diz olá a Ela, obteve o mesmo como resposta, ficando admirado, isto em plena internet, eles conheceram-se, falaram um bocado, mas Ele não dava muito a entender da sua vida, sendo uma pessoa fechada, e talvez foi isso que fez acontecer uma atracção dele para ela, todo o seu mistério. Gostaria Ele que fosse uma amizade normal…mas não foi, ela começou sempre por meter conversa com Ele, insistindo que Ele estivesse  presente, mesmo que nunca se tivessem visto na vida, e sabendo Ele, que, Ela era comprometida, não a deixou, gostava cada vez mais dela de dia para dia, descobrindo algo que já não sentia há tempos, do qual Ele iria “fugindo” nos últimos tempos, e agora ele tem medo…mas de que terá ele medo?

Continua…

domingo, 8 de maio de 2011

MB

Adorei, de uma forma estranha isto tudo, a maneira como entraste na minha vida. Não há palavras bonitas ou dons para (d)escrever o que a nossa amizade é, porque olho para ti como uma grande amiga, tenho a liberdade de te contar tudo, sem medo, de dizer algo a brincar, sem que leves a mal, é tão bom termos alguém na vida, e tu és esse alguém. O que me cativa em ti vai muito mais além da beleza que possuis, mas porque és uma pessoa que preciso de obter respostas no fundo da tua alma, a tua maneira de ser mexe comigo, és inevitável para mim, atrais-me tanto como a força de um íman. E a tua maturidade, supera tudo, e sei que estarás disposta a dizer-me tudo na cara, porque é assim que se vêm quem são os amigos. Há uma música que diz: “You’re holding my hand but you don’t understand”, mas tu fazes o contrário, mesmo não presente, consegues compreender-me como ninguém. 

Se mereço o mundo, tu mereces a lua, é bem mais bela e tem o poder que tens em mim equivalente ao poder que ela mesma tem sobre a terra, vivemos numa amizade capaz de mover oceanos, encher marés. Mas no fim de cada dia, fico contente por saber que te compreendo e vice-versa, fico feliz por um dos teus bons dias, por tudo o que fazemos, do que depender de mim, esta amizade não acaba não.

sábado, 7 de maio de 2011

Behind these blue/green eyes…stills some love, not a Stockholm Syndrome


Sim, caros leitores, venho aqui voltar a falar do amor. Porque não falar da coisa mais falsa que o ser humano consegue disfarçar? Sim, pode-se falar sempre, eu falo de maneira sincera, BASTA viver no medo de sofrer por amor, porque se nem sofrer numa relação, não tinha tanta piada. Quando disse que era a ultima vez que te ia abandonar, estava totalmente certo, abandonei-te não a ti, mas sim o sentimento de te amar, e em mim, ainda há um sentimento de amor, que muita gente não vê, falam por falar, ou por isto ou por aquilo, e realmente, quando digo ser diferente de todos os outros, sou mesmo, porque sou único, ninguém tem capacidade para amar como a minha, ninguém tem a capacidade para compreender como eu, não é que nem seja perfeito, mas quero voltar a amar, só assim ficarei completamente feliz.

Não, não estou a ser egoísta, ora essa, ser egoísta era viver numa felicidade ilusória, onde criaria quando e onde podia ser feliz, até podia ser feliz em algo que me desagradasse, mas não, BASTA, BASTA destas tretas todas de me conter nos sentimentos, sou agora como um livro aberto, disposto a dar o meu melhor, o meu amor, o melhor de mim mesmo, sem medo, sem rancor, arriscando tudo, mesmo correndo mal, saberei que valeu a pena, mas isto tudo tem de ser “entregue a quem merece”, a quem me saiba ter, que não diga um amo-te por dizer, que não esteja comigo por pena, por ser giro, ou por outras coisas qualquer, apenas pela minha maneira de ser, e de amar. Porque se não for agora, quando será? 

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Isto é Guerra Sem Fim


Hoje parece que morreu a pessoa mais procurada do mundo ocidental, parabéns, não desejo a morte a ninguém, peço desculpa, e também nem acredito assim tanto na morte dele, foi demasiado simples. O dia de hoje trouxe-me á memória o 11 de Setembro de 2001, os ataques terroristas á América, e foi talvez daqueles dias que me mudou a vida, e a maneira de ver o mundo, que o mundo não era todo tipo Walt Disney sabem, a violência extrema estava á minha frente, a colar-me ao ecrã da televisão, pegaria no comando do televisor, e percorria os 4 canais, tudo passava a mesma coisa, imagens da CNN, da ABC, vídeos amadores, tudo, até na RTP2 passava, mas no inicio, apenas pensei que fosse um filme, os efeitos especiais estavam lá, estava lá tudo, mas não era, estavam pessoas a morrer. Mas nem fiquei a assistir no início, peguei na minha alvoraçada de 9 anos, ainda férias de verão na altura, e corri, corri, contar a todos o que aconteceu, ninguém ligou, voltei para casa. Foi ao ver aquele sofrimento todo que tomei noção do que é a morte, e que não toca aos que estão perto de nós, mas sim a todos.

Foi aqui que tomei consciência do mundo que vivo mesmo, e que tudo o que ouvia nos livros de História Mundial era verdade, sem ironizar, acabaria de testemunhar história, entrando na geração ocidental pós 9/11. Com isto tudo da (possível) morte de Bin Laden (sou céptico, so what?!), aposto que o amigo George W. Bush e seu pai, pegaram na malta, fizeram uma party á moda do Texas, com os seus amigos, com muita cerveja Coronna e ganzas á mistura. E já agora, obrigado Mariana, pelo tema.

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